A Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) publicou na última terça-feira (8) o Índice De Desenvolvimento Potencial da Economia Criativa (IDPec), uma metodologia que estima o potencial das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal crescer economicamente com base em negócios ligados à chamada Economia Criativa.
O índice trabalha com dados dos últimos oito anos. Neste primeiro ranking, Florianópolis aparece como a capital mais preparada para desenvolver negócios criativos e se beneficiar economicamente de geração de empresas ligadas a atividades como moda, audiovisual, cinema, software, games, eventos, entre outros. Na sequência, estão Vitória, no Espírito Santo, e Curitiba, no Paraná.
Conforme ressaltou João Luiz de Figueiredo, coordenador do Programa de pós-graduação em Economia Criativa, Estratégia e Inovação da ESPM, “o índice é uma ferramenta, que pode ajudar significativamente no planejamento de políticas públicas e ajudar as cidades brasileiras a se prepararem para assumir a vanguarda nessa área e fazer da economia criativa um de seus grandes motores de crescimento”.
O estudo quantitativo avalia as capitais a partir de três grandes dimensões: Capacidades Humanas, que traz os efeitos da educação no desenvolvimento da Economia Criativa, Atratividade e Conectividade Espacial, que examina as cidades criativas como espaços atrativos e conectados, e Ambiente Cultural e Empreendedorismo Criativo, sobre a importância das atividades culturais para o crescimento da economia criativa.