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As pessoas e os bens públicos

Nesta abordagem, a intenção única é de possibilitar uma reflexão sobre a relação entre os bens públicos e seus usuários, nós cidadãos.

A constatação de que esta relação não é das melhores, não é por acaso. São inúmeras as reclamações de descasos dos setores públicos com estes bens que são de direito de todos nós que, direta ou indiretamente dependemos deles, quer sejam eles para serviços, lazer, assistência social ou por outras tantas razões que levam o indivíduo à utilização dos mesmos. O que é certo é que os dois lados têm sua parcela de culpa pela má conservação dos vários bens públicos que estão à nossa disposição. Certamente aqui não se está fazendo uma generalização das coisas e de culpados, e sim, colocar alguns pontos nesta relação.

Quando andamos por aí, seja a pé ou não, o que vemos e sentimos em vários lugares que passamos, é desanimador! Muitos lugares sujos, com lixos, com tudo que é tipo de materiais descartados de forma totalmente aleatória, como sofás, televisores, entulhos de construções, enfim, as mais diversas porcarias jogadas ao léu nos espaços públicos sem o menor constrangimento daqueles que praticam tais atos. Como não fosse o bastante, tem as depredações e vandalismos de bens públicos por vários cantos de nossas cidades, lamentavelmente!

Como poderíamos mudar esta má relação entre os bens públicos e seus usuários? Primeiramente precisaríamos trabalhar muito para que houvesse um processo de conscientização mais abrangente sobre o papel de cada um na sociedade em que está inserido, ou seja, de um lado termos administrações públicas atuantes e comprometidas com estes bens públicos, realizando obras e serviços com o único objetivo de atender plenamente às necessidades de seus contribuintes, de outro lado, a população como um todo, tem que tomar consciência da importância de preservarmos os bens públicos, sendo contribuintes ou não!  

A preservação do bem público não é só uma questão de ética e cidadania, é também a forma racional de se economizar o dinheiro público – dinheiro de nós contribuintes -, possibilitando assim que este seja alocado em diversas áreas tão necessárias à sociedade, e que, por muitas vezes, os recursos não chegam por falta do mesmo.

Certamente devemos reclamar das coisas públicas que não funcionam ou que não estão como deveriam, mas antes de reclamar, considere se você está fazendo a sua parte preservando-os, se assim for você tem todo o direito de reclamar e protestar por não ter estes bens nas condições que deveriam estar e que certamente, nós contribuintes, merecemos que estes estejam nas melhores condições possíveis para que atendam, pelo menos, as nossas demandas fundamentais!

Texto: Sérgio Filomeno.  

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