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Os perigos da automedicação durante o inverno 

Foto: Remédios que não necessitam de prescrição média podem mascarar doenças graves ou que necessitam de cuidados especiais

No inverno, é comum que as pessoas recorram à automedicação para tentar amenizar sintomas de doenças respiratórias como gripes, resfriados, alergias e inflamações das vias respiratórias.

Mas a busca por alívio rápido pode ser perigosa, uma que vez o uso de alguns medicamentos, mesmo os isentos de prescrição, prolongar a recuperação de casos que seriam de fácil tratamento e mascarar doenças mais graves que exigem diagnóstico médico.

Normalmente, para o tratamento dos sintomas de resfriados e doenças respiratórias são indicados analgésicos simples e soro fisiológico nasal, medicamentos que dificilmente causam danos a curto prazo. No entanto, ao combinar medicamentos como anti-histamínicos, antialérgicos e vasoconstritores, há riscos maiores do aparecimento de efeitos colaterais, intoxicação por posologia inadequada e até mesmo surgimento de alergias.

A automedicação também aumenta o risco de efeitos colaterais indesejados no tratamento de condições e doenças crônicas comuns em idosos, o que pode levar a complicações graves ou piora dos sintomas.

 

Orientação profissional

Nesse contexto, é importante destacar a importância do diagnóstico médico e do papel dos farmacêuticos na orientação sobre o uso correto dos medicamentos. Os farmacêuticos podem fornecer informações sobre posologia adequada, efeitos colaterais, contraindicações e esclarecer dúvidas sobre medicamentos de venda livre, auxiliando no uso correto dos medicamentos e na prática do autocuidado. 

A automedicação é um hábito no Brasil. Isso torna o nosso País recordista mundial em automedicação. Segundo dados do Instituto de Ciências, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 89% dos brasileiros se medicam por conta própria. 

A orientação profissional, aliada à conscientização do paciente e seus acompanhantes, é essencial para evitar a automedicação. Além disso, é importante não promover qualquer tipo de propaganda de medicamentos, inclusive vitaminas e medicamentos vendidos sem prescrição médica, e buscar uma abordagem humanizada na saúde, priorizando o cuidado adequado e responsável.

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